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19 Abril 2024

Projecto de Produto

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“While all chemical engineers still need much of the traditional chemical engineering skills, the European Federation of Chemical Engineering (EFCE) feels there is now a need to include some knowledge of “product engineering” in the common core”.

EFCE (2005)

 

Ao evoluir de um domínio do conhecimento centrado sobretudo numa única matéria-prima predominante (petróleo), e num monosector (petroquímica), que, pela sua própria natureza, ditaram e bem a prevalência ao longo de décadas do estudo e projecto de processos, para uma diversidade de novas realidades, com a crescente importância de sectores de actividade centrados sobretudo em produtos, mais do que em processos, facilmente se compreende a vantagem de reforçar as presenças do estudo, compreensão e projecto de produtos no ensino da Engenharia Química, a que se vem assistindo ao longo da última década. Não se vislumbrando a possibilidade de avultados novos investimentos em capacidades instaladas ao nível da petroquímica ou de refinação de petróleo, e encontrando-se já os correspondentes processos de produção altamente optimizados, as oportunidades de criação de valor e ganho de competitividade dirigem-se portanto cada vez mais para a capacidade de conceber e desenvolver novos produtos, tirando por vezes partido de equipamentos e unidades produtivas já existentes, fazendo-o de modo eficaz.

De facto, e contrariamente ao que se passa com muitos processos de fabrico, próximos de operar em condições devidamente optimizadas, a concepção e desenvolvimento de novos produtos é por via de regra um processo ainda altamente ineficaz, pautado por elevadas taxas de insucesso, altos custos e durações relativamente longas (mesmo nas melhores empresas, que lideram o estado da arte na gestão dos processos de inovação, os valores não deixam de evidenciar o potencial de melhoria que lhes pode vir a estar associado: na DuPont, para cada 3000 ideias em bruto criam-se 12 projectos, que resultam em média num único produto que é lançado comercialmente com sucesso; analogamente, a Pfizer alimenta um “pipeline” de 100 projectos/ano, que dão lugar a um só fármaco, que entra no mercado 10 anos mais tarde).

Nestes domínios, longe de nos encontrarmos em regiões de ganhos marginais, qualquer aumento de eficácia de 5% se traduz em valores económicos muito apreciáveis, num tempo em que, como vimos, tanto ou mais do que competir por via dos processos produtivos, a competitividade da Engenharia Química assenta em produtos e no seu desenvolvimento rápido (assiste-se a constantes e impressionantes reduções nos valores de “time-to-market” e de tempo de vida dos produtos químicos, geralmente inferior a 10 anos para produtos de elevado valor acrescentado), consistente e com economia de meios.

Através desta trajectória de evolução, a Engenharia e Projecto de Produtos, que não apenas de Processos, fazem aproximar a Engenharia Química de outros ramos da Engenharia e da Gestão, onde a concepção e o desenvolvimento de novas ideias sempre se encontraram predominantemente ligados a produtos e projectos, que não a processos de fabrico (como são os casos, entre outras, da Engenharia Civil, Mecânica, Informática, Biomédica, Física e de Materiais).

Através do link abaixo assinalado pode aceder aos conteúdos do primeiro portal dedicado a apoiar o ensino e as aprendizagens da Engenharia e Projecto de Produtos Químicos, desenvolvido numa estreita colaboração entre os Departamentos de Engenharia Química das Universidades de Cambridge e de Coimbra.

(Chemical Product Design Teaching)

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