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26 Abril 2024

Simulação Interactiva

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Absorção em coluna de enchimento

Absorção em coluna de pratos

Desabsorcao em coluna de pratos

 

Estão disponíveis três simuladores para processos de Absorção/Desabsorção, um dos quais dedicado a transferência de massa em colunas de enchimento onde ocorre Absorção em Contra-corrente, e dois que abordam a transferência de massa em colunas de pratos onde ocorre Absorção ou Desabsorção em contra-corrente. Como se referiu na Introdução destes processos de separação, considera-se que i) apenas um componente é absorvido/desabsorvido (o soluto) de, ou para, uma única corrente gasosa, G, ou líquida, L, ii) o líquido de transporte não é volátil, iii) o gás de transporte não se dissolve no líquido e iv) o processo é isotérmico e isobárico, sendo os calores de mistura desprezáveis. Para informações mais detalhadas sobre a nomenclatura e os modelos usados nos simuladores, consultar as secções respectivas: Colunas de enchimento e Colunas de pratos.

Descrição sumária do Simulador “Absorção em Coluna de Enchimento”

Este simulador tem como função efectuar cálculos relacionados com absorção em contra-corrente numa coluna de enchimento apenas com uma alimentação de líquido de caudal molar L2 e fracção molar de soluto x2 e uma alimentação de gás G1 com fracção molar de soluto y1. Na figura 1 está representada esta operação com a configuração adoptada.

Configuração adoptada para a coluna de enchimento
Figura 01: Configuração adoptada para a coluna de enchimento.


Ao longo do formulário o utilizador é questionado sobre o tipo de cálculo que pretende efectuar, o qual vai implicar a extensão de dados a serem introduzidos. Assim, pode optar por

a) calcular apenas o declive mínimo da linha operatória;
b) calcular apenas a queda de pressão/unidade de altura, o diâmetro da coluna e o caudal de inundação;
c) calcular a altura de enchimento;
d) calcular todos os parâmetros anteriores em simultâneo.

Salienta-se que todos os números não inteiros devem ser escritos usando o ponto decimal e não a vírgula. O utilizador deve preencher todos os campos solicitados antes de premir “continuar” (e não premir “enter” no teclado do seu computador). Para percorrer os vários campos pode usar-se a tecla “TAB” ou o rato; para seleccionar as opções pode usar a tecla “espaço” ou o rato. No início do formulário há a possibilidade de introduzir um título para identificar posteriormente a simulação efectuada, caso o utilizador pretenda gravar os resultados.
No início do formulário, o utilizador pode optar ainda por inserir dados experimentais do par de valores (x,y), por preenchimento de uma tabela, e o programa encontrar um polinómio com grau máximo de 4 (escolhido pelo utilizador) que melhor se ajuste a esses valores, ou então inserir o valor dos coeficientes da curva de equilíbrio yi = f(xi), sendo que a curva terá uma forma polinomial com um grau máximo de 4 (y=a0.x4+a1.x3+a2.x2+a3.x). Por exemplo, sendo a curva de equilíbrio yi=0.5xi, inserir 0.5 no campo a3 e zero nos restantes campos.
Em seguida, é necessário introduzir os parâmetros que são geralmente conhecidos num processo de absorção: a fracção molar de soluto no gás à entrada da coluna (y1), a fracção molar de soluto no líquido à entrada da coluna (x2). Depois, o utilizador tem a opção de inserir a fracção de soluto no gás à saída da coluna (y2) ou a percentagem de recuperação, f (%). Posteriormente, e caso o utilizador não deseje continuar para o dimensionamento da coluna, o programa calcula o declive mínimo da linha operatória e termina. As fracções molares do soluto no gás e do líquido, independentemente das misturas serem ou não diluídas, são mudadas para coordenadas isentas de soluto (X e Y) e o declive mínimo da linha operatória calculado representa a razão entre os caudais molares de líquido (LS) e de gás (GS) de transporte (isentos de soluto) que vão ser constantes ao longo da coluna. (ver Nomenclatura). O programa calcula o declive mínimo da linha operatória (LS/GS)min e a razão molar X1(max) através do equilíbrio com Y1 ou através da tangente , consoante a curvatura da linha de equilíbrio.

Se o utilizador pretender prosseguir, deverá inserir o valor do caudal de gás à entrada da coluna, G1 (kmol.h-1), podendo depois optar por inserir a razão entre o declive da linha operatória e o declive mínimo da linha operatória

Formula

(o que é equivalente à razão entre o caudal operatório e o caudal mínimo de líquido (LS/LS min)) ou, em alternativa, o caudal operatório de líquido à entrada da coluna (L2, kmol.h-1). Nos formulários são dadas informações informação adicional da variável sobre a gama de valores permitida para algumas variáveis, referindo-se nalguns casos os valores recomendados.
    Após terem sido determinadas as 4 composições (x1,x2,y1,y2) assim como o declive operatório, procede-se de seguida ao cálculo da altura de enchimento e/ou diâmetro da coluna. Nesta fase o utilizador tem as seguintes opções:

  1. inserir a área da secção recta da coluna (S) e prosseguir para o cálculo da altura de enchimento (sem calcular a queda de pressão);
  2. inserir a área da secção recta da coluna e prosseguir para o cálculo da queda de pressão por unidade de altura e caudal de inundação;
  3. inserir a razão entre os caudais de gás operatório e de inundação (Gm/Gmi ou a razão entre os fluxos mássicos, G’m/G’mi) e prosseguir para o cálculo do diâmetro da coluna e da queda de pressão/unidade de altura.
  4. inserir a queda de pressão por unidade de altura e prosseguir para o cálculo do diâmetro da coluna e do caudal de gás de inundação.

Para a determinação do diâmetro da coluna, do caudal de inundação (Eq. 19 da secção “Ponto de Inundação e Diâmetro da Coluna ” e da queda de pressão, é necessário o conhecimento dos caudais mássicos e/ou dos fluxos mássicos de gás e líquido, pelo que o utilizador deverá inserir as massas molares do gás, do líquido e do soluto (kg.kmol-1), a viscosidade do líquido (cP), a massa volúmica do gás e do líquido (kg.m-3). Devem ainda ser inseridos o factor de enchimento (FP) e os valores de alfa (α) e beta (ß) da Eq 20 da secção teórica:

Formula
 (Ludwig,1964, Wankat, 1988, 2007)

– consultar, como exemplo, a tabela 1 e Eq. 20 da secção “Ponto de Inundação e Diâmetro da Coluna ”. Para usar esta equação o programa converte primeiro os valores dos caudais e massa volúmica do gás (unidades SI) para o sistema de unidades BES.
O utilizador deverá verificar se o diâmetro da coluna apresentado no relatório é superior a cerca de 10-15 vezes o diâmetro nominal do enchimento que seleccionou quando introduziu o valor de FP, para assegurar uma boa distribuição de gás e de líquido. Caso contrário deve seleccionar outra dimensão de enchimento (com outro valor de Fp – este é inversamente proporcional ao tamanho do enchimento).
Em qualquer dos casos referidos em 2., 3. e 4. o utilizador pode parar após os cálculos discriminados ou prosseguir posteriormente para o cálculo da altura de enchimento.
Para o cálculo da altura de enchimento, o utilizador pode ainda efectuar as seguintes opções:

a) inserir os valores dos parâmetros (ax0, ax1, ax2, ay0, ay1 e ay2) para as correlações empíricas dos coeficientes individuais de transferência de massa k'x.a e k’y.a (kmol s-1 m-3), do tipo
Formula e Formula
com L’m e G’m em kg.s-1.m-2  – consultar a secção “Correlações Empíricas ”.
b) inserir os valores dos coeficientes de transferência de massa k’x.a e k’y.a (kmol s-1 m-3) no caso de serem conhecidos.
c) inserir o valor do coeficiente global de transferência de massa K’Ox.a ou de K’Oy.a (kmol s-1 m-3).
d) inserir os valores dos parâmetros ax0, ax1, ay0, ay1 e ay2 das correlações empíricas para o cálculo dos HTUG e HTUL (Eq. 66 e 67 da secção teórica - consultar a secção “Correlações Empíricas ”)

Formula
 (Geankoplis, 2003)
 Formula  (Geankoplis, 2003)

onde ax0 e ay0 correspondem ao valor de fp (ver, por exemplo a Tabela 7 da mesma secção teórica), ax1 e ay1 são, respectivamente, os nº de Schmidt na fase gasosa ( Formula ) e líquida ( Formula ), e ay2 é a viscosidade do líquido (Pa.s).
 
e) inserir os valores de HTUG e HTUL (m) no caso de serem conhecidos.

f) inserir o valor de HTUOG ou de HTUOL (m).


A altura do enchimento é calculada não só pelo método rigoroso descrito na secção “Altura de enchimento ” mas também pelas 4 definições dos HTU e NTU. Assim, quando são conhecidos os coeficientes individuais de transferência de massa, o relatório fornece o valor dos 4 HTU e dos 4 NTU, bem como das 4 correspondentes alturas determinadas pelo produto HTUxNTU. O utilizador poderá comparar os resultados obtidos seguindo as diferentes metodologias.
No final da execução do programa, é produzido um ficheiro relatório com os dados introduzidos pelo utilizador e os dados resultantes dos cálculos solicitados.

Descrição sumária dos Simuladores “Absorção em Coluna de Pratos” e “Desabsorção em Coluna de Pratos”

Estes simuladores têm como função efectuar cálculos relacionados com Absorção ou Desabsorção (stripping) em contra-corrente numa coluna de pratos apenas com uma alimentação de líquido de caudal molar L0 e fracção molar de soluto x0 e uma alimentação de gás GN+1 com fracção molar de soluto yN+1. Na figura 2 está representada esta operação com a configuração adoptada.


Configuração adoptada para a coluna de pratos
Figura 02: Configuração adoptada para a coluna de pratos


As fracções molares do soluto no gás e do líquido, independentemente das misturas serem ou não diluídas, são mudadas para coordenadas isentas de soluto (X e Y) e são calculados os caudais molares de líquido (LS) e de gás (GS) de transporte (isentos de soluto) que vão ser constantes ao longo da coluna. (ver Nomenclatura ). Por exemplo, na absorção, é conhecido GN+1 e yN+1, pelo que

  Formula

Salienta-se que todos os números não inteiros devem ser escritos usando o ponto decimal e não a vírgula. O utilizador deve preencher todos os campos solicitados antes de premir “continuar” (e não premir “enter” no teclado do seu computador). Para percorrer os vários campos pode usar-se a tecla “TAB” ou o rato; para seleccionar as opções pode usar a tecla “espaço” ou o rato. No início do formulário há a possibilidade de introduzir um título para identificar posteriormente a simulação efectuada, caso o utilizador pretenda gravar os resultados.
O utilizador pode optar por inserir dados experimentais do par de valores (x,y), por preenchimento de uma tabela, e o programa encontrar um polinómio com grau máximo de 4 (escolhido pelo utilizador) que melhor se ajuste a esses valores, ou então inserir o valor dos coeficientes da curva de equilíbrio yi = f(xi), sendo que a curva terá uma forma polinomial com um grau máximo de 4 (y=a0.x4+a1.x3+a2.x2+a3.x+a4). Por exemplo, sendo a curva de equilíbrio yi=0.5xi, inserir 0.5 no campo a3 e zero nos restantes campos.
No caso da Absorção, deve ser inserido o valor de GN+1, a fracção molar de soluto no gás à entrada da coluna (yN+1), a fracção molar de soluto no líquido à entrada da coluna (x0) e a razão entre o declive da linha operatória e o declive mínimo da linha operatória

Formula

(o que é equivalente à razão entre o caudal operatório e o caudal mínimo de líquido (LS/LSmin)). Na Desabsorção, deve ser inserido o valor de L0, a fracção molar de soluto no líquido à entrada da coluna (x0), a fracção molar de soluto no gás à entrada da coluna (yN+1) e a razão entre o declive máximo da linha operatória e o declive da linha operatória

Formula

(equivalente a (GS/GSmin)). Tanto na Absorção como na Desabsorção o utilizador poderá optar entre inserir a percentagem recuperação de soluto que é pretendida, o número de pratos teóricos da coluna ou a fracção molar do gás à saída, y1, para o caso da absorção ou a fracção molar do líquido à saída, xN, para a desabsorção. Nos formulários são dadas informações informação adicional das variáveis sobre a gama de valores permitida para algumas variáveis, referindo-se nalguns casos os valores recomendados.
A metodologia seguida para o cálculo do número de andares teóricos, N, é do tipo McCabe-Thiele. Na absorção, o programa vai primeiro calcular o declive mínimo da linha operatória (LS/GS)min e a razão molar XN(max) através do equilíbrio com YN+1 ou através da tangente , consoante a curvatura da linha de equilíbrio. Na desabsorção, o procedimento é semelhante ao descrito para a absorção, só que é determinado o valor da razão molar Y1(max), e o declive máximo da linha operatória (LS/GS)max. Quando é inserida a recuperação de soluto ou a composição y1 (absorção) ou xN (desabsorção), o programa, através de cálculos sequenciais de balanços de massa e de equilíbrio, calcula as composições em cada andar e o número de pratos teóricos da coluna. Quando é dado o número de andares, é determinado de uma forma iterativa o valor da recuperação para o qual o número de andares estimado é igual ao número de andares dado pelo utilizador (a menos de uma tolerância).
    Quando as equações operatória e de equilíbrio são ambas lineares, o que ocorre, em geral, para misturas diluídas, o número de pratos teóricos também pode ser estimado pela equação de Kremser modificada (McCabe et al., 2005, Wankat, 2007), que tem a seguinte forma, aplicável quando o factor de absorção é A=L/(G.m)>1:

Formula

em que  Formula   e Formula . O programa calcula sempre este parâmetro quando a linha de equilíbrio é recta. O valor de NKremser poderá ser comparado pelo utilizador com o valor obtido para N usando o método de McCabe e Thiele. Para a Desabsorção a equação correspondente é

Formula

em que Formula   e   Formula.
Consultar as Eqs 19 e 24 da secção "Misturas Diluídas ”.
No final da execução do programa, é produzido um ficheiro relatório com os dados introduzidos pelo utilizador e os dados resultantes dos cálculos solicitados. É também produzida uma tabela com as composições por andar e um gráfico com as razões molares de soluto no líquido e no gás ao longo da coluna e as linhas operatória e de equilíbrio (cálculos resultantes do procedimento McCabe-Thiele num diagrama em coordenadas isentas de soluto (X,Y)).  

 

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